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| Foto: Sérgio dos Céus Nelson |
A constante necessidade da preservação do meio ambiente tem
reunido diversas personalidades, nos últimos tempos, com vista a consciencializar
a sociedade sobre as boas práticas e
acima de tudo sobre como gerir os resíduos sólidos.
Convicta do seu papel em agir face aos últimos atentados a
saúde do ambiente, assim como do bem-estar público que tem sido condicionado
pelo lixo largado por muitos nas bermas das estradas, nas praias e mangais, a
Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM),
numa iniciativa com a Associação Moçambicana de Juízes e da Associação
Moçambicana de Magistrados do Ministério Publico, em parceria com o Ministério
da Terra, do Ambiente e do Desenvolvimento Rural (MITADER), o Conselho
Municipal da Cidade de Maputo, a Cooperativa de Educação Ambiental Ntumbuluku,
a Limpa Moçambique, So Jogo, a Mabeko Tours, o Porto de Maputo e o Radisson Blu
Hotel, organizaram no último sábado (13) uma operação CACO justiça, no mercado
dos pescadores, que contou com diversos cidadãos vindos de diversos pontos da
cidade.
Falando a margem do evento, o bastonário da OAM, Tomás
Timbane frisou a constante necessidade de a sociedade identificar-se com causas
do género, com vista a melhorar a condição nas nossas praias e acima de tudo
ajudar a preservar o meio ambiente que tem vindo a desgastar-se a cada dia.
Ciente de que operações do género devem ser constantes, o
bastonário disse que a Ordem vai prosseguir com actividades, no sentido de
chamar por mais actores sociais a abraçarem as iniciativas como um factor
importante e de crucial debate na esfera pública. Ademais, Timbane esclarece
que a presença da Ordem na operação CACO não serviu para justificar a
responsabilidade social da OAM, mas sim o seu papel como um cidadão que participa,
actua e incrementa ideias para o desenvolvimento da sociedade.
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| Foto: Sérgio dos Céus Nelson |
“Temos que continuar a seguir com ideias do género para que a
sociedade perceba a importância de preservar o meio ambiente”, disse.
Falando mais afundo sobre a operação, Timbane disse que “Mais
do que limpar a praia, que é nossa responsabilidade enquanto cidadãos, a
operação de limpeza da praia reveste-se de um simbolismo importante”. Ao tecer estes argumentos, o bastonário
pretendia enfatizar que “Temos também a responsabilidade de lutar e preservar o
nosso ambiente”.
Esta operação que tem
sido orquestrada pelo ambientalista Carlos Serra, um activista incansável pelo
meio ambiente recolheu diversas garafas, plásticos e outros tipos de resíduos
largados nas margens da Praia do
Bairro dos Pescadores.
Perante o cenário
desolador que se notava naquela praia, o ambientalista Carlos Serra disse ser
importante que as limpezas nas praias sejam tidas com o primordiais. Tal facto
reveste-se na ideia de educar cada vez mais os cidadãos a dizerem “LIXO NO CHÃO, NÃO!”.
Mesmo sabendo que as mudanças de comportamento podem levar
algum tempo, até que a sociedade perceba a pertinência daquelas actividades,
Serra diz que vai continuar com a luta pelo bem do ambiente por forma que cada
cidadão sinta o prazer de ver a sua praia limpa. Aliás, com estas campanhas que
servem de chamada de atenção, diversos actores sociais já se identificam com a
causa, facto que certifica que estamos prontos para dizer de voz alta que: “LIXO
NO CHÃO, NÃO!”
Sérgio dos
Céus Nelson