A vida de um
estudante desde a antiguidade sempre foi repleta de dificuldades, sejam elas
físico – sociais, psicológicos e económicos. Muitas das vezes os jovens vindos maioritariamente
das províncias, alguns, sofrem “represálias” durante o processo de adaptação
nas residências das universidades, assim como nas salas de aulas.
k Com isso tudo, sinto
que há um papel que deve ser incumbido as universidades, porque leccionar não
significa simplesmente imputar na mente de um estudante referências
bibliográficas, não significa simplesmente embebedá-lo de fichas e seminários,
mas é obviamente, também entender o comportamento cognitivo de cada estudante. Existem muitos
obstáculos que um estudante tem passado nos seus anos de preparação á
licenciatura, desde a fraca
concentração por falta de auto-estima, falo de auto-estima num sentido mais
humanitário e não político como se tem vindo a falar, alienação
académica pela timidez, insegurança
na sua personalidade, má
apresentação de trabalhos durante as aulas por causa do mito que existe de que
as pessoas das zonas rurais são “atrasadas”, fraca
relação com colegas, existência
de estereótipos, criação
de algumas comunidades ou grupinhos, separados dos outros colegas, etc.
Com
a existência de psicólogos, prontos para entender cada estudante e ajudá-lo a
socializar-se no ambiente académico, claramente que estaríamos a criar
personalidades abalizadas na matéria de aceitação cultural, também estaría-se a
promover a igualdade de direitos dentro dos parâmetros das faculdades, falo
disto porque as universidades devem pautar não pela alienação de um estudante,
mas sim ajudá-lo a não sentir-se imundo e incompreendido pelos outros colegas.
Porém,
as nossas universidadesdades, principalmente a (s) pública (s) onde a existência
de gente com “fraca” capacidade económica é elevada, seria imperioso que em
cada faculdade das universidades tivesse lá um psicólogo, pronto para atender
as dificuldades dos estudantes.
A
universidade não é um simples hobby, ou não o deveria ser. Razão pela qual é necessário
que se criarem bases estratégicas para acederem e prestarem atenção às
necessidades dos estudantes.
Outro
factor que colocaria nesta demanda é a necessidade de existência de posto hospitalar
nas faculdades, não falo de um hospital de tamanha grandeza, falo sim de um
pequeno departamento que pudesse atender a muitos estudantes que sofrem dalguns
distúrbios (mentais, stress, problemas cardíacos, “quedas”).
O
que acontece muita das vezes é que se um estudante passa mal, os colegas só
podem rezar para que apareça um carro de imediato para levá-la ao hospital,
caso não os próprios estudantes tem que fingir ser médicos e pensarem em alguma
coisa imatura para solucionar o problema.
Sérgio dos Céus Nelson
Iniciando um pensando ainda por terminar...
