O festival do Zouk é sem dúvidas um evento que além de
mover multidões, vem para criar uma ligação entre as diferentes manifestações culturais,
no contexto africano. E neste festival, nota-se uma grandiosidade de artistas
que prometem fazer do espetáculo um evento memorável que sirva para galvanizar
a cultura.
Falando a margem do evento, o presidente do Conselho
Municipal da Matola, Calisto Cossa, realça que no seu projecto de governação
está incluído o desafio de tornar a Matola uma cidade da cultura. Aliás, Cossa
diz ainda que ter o evento organizado na Matola significa uma responsabilidade
porque vai trazer pessoas de todas partes do país e não só.
“Esta é uma oportunidade de interação entre os
artistas. Para que tudo corra bem teremos a segurança garantida e as vias de
acesso aberta para melhor circulação” – realça
Falando na voz dos Irmãos Verdades, Gabi, olha para o
evento como uma forma de expandir os valores culturais dos países através da música,
enquanto isso, Os Calema mostram-se galvanizados por fazerem parte, pela
primeira vez no festival, pelo que dizem que “logo que descemos no aeroporto
sentimos algo familiar (com os moçambicanos) ”.
Enquanto Júlia Duarte garante uma surpresa com
obejctivo de homenagear os Djakas, Humberto Luís faz suspense e garante que há
muitas cartas na manga para serem exibidas durante o show que vai superar as
expectativas dos que se dirigirem a Cidadela da Matola.
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Yola Semedo |
Falando da questão da qualidade musical, Yola Semedo
afirma que “vocês (em Moçambique) tem s melhores instrumentistas que a África
tem”. Tal comentário reforça a sua convicção de que o Zouk é mais do que um
simples espetáculo, pois servirá também para criar intercambio entre os
artistas.
Enquanto Edmazia, uma das vozes mais esperadas, se
prepara para apresentar as novas músicas do seu álbum, Nelson Freitas garante
que traz algo bem diferente do que já é conhecido, porque ele garante que “gosto
do que eu faço e fico feliz quando os expectadores/fãs gostam de me ver a
actuar. O show será uma viagem”.
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Os Calema |
Enquanto Boy Teddy, que pela primeira vez se apresenta
no festival e será o encarregue de abrir o show, olha para o festival como o cruzamento
de linhagens musicais, Micas Cabral (dos Tabanka Jazz) mostra-se feliz por
estar no festival pela quarta vez e diz que “Nós não podemos inventar mais
nada. Vamos tocar o que vocês já sabem sobre nós e sobre a nossa música”, mas há
um porém fica no ar: há muita emoção, muito calor e muita vibração que será
exibida na cidadela da Matola.
Sérgio dos Céus
Nelson